Nos últimos 10 anos, com o patrocínio da FQM através da Lei Rouanet, o artista plástico Helio Rodrigues criou instalações com a coparticipação de alunos
do projeto “EU SOU” (antigo nome do Asas para o Mundo) visando dar visibilidade e melhorar a autoestima de seus alunos.
Confira abaixo o que rolou em cada uma delas!
Com a fábrica localizada próximo à comunidade do Jacarezinho, a FQM prioriza suas ações sociais voltadas aos moradores da região. Desde 2006, o projeto
ASAS PARA O MUNDO atua no fortalecimento da identidade de crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos em situação de vulnerabilidade social.
A metodologia de Arte-Educação como ferramenta de transformação nas oficinas do projeto estimula a autoestima e amplia a capacidade cognitiva beneficiando
mais de 200 alunos e suas famílias anualmente.
Em agosto de 2019, uma versão reduzida da exposição "Assim me Vejo" foi montada dentro da Fábrica da FQM no Jacaré, para que colaboradores pudessem ver.
A instalação contou com 12 telas, exibição do documentário e apresentação do Coordenador Helio Rodrigues.
A partir de março de 2020, durante a pandemia do Covid-19, nosso trabalho prosseguiu de forma remota. O desafio dessas crianças e adolescentes foi ressignificar
coisas, tempos e espaços já tão conhecidos e demarcados pela quarentena. Um pouco de nosso trabalho pode ser visto nas exposições virtuais criadas durante este período.
“Sugiro que você visite essa exposição da mesma maneira como esses trabalhos foram realizados, sem o compromisso de acertar, mas com uma liberdade sem medidas para imaginar.
Cada vez que você encontrar por aqui o que te afeta, não tente descobrir com o que parece, se dê ao direito de criar uma história que seja só sua.”
- Helio Rodrigues
é uma instalação interativa idealizada pelo artista plástico e arte-educador Helio Rodrigues e coordenador do Projeto EU SOU a partir de fotos realizadas por 80 crianças e adolescentes moradores de uma favela no RJ que participaram do Projeto EU SOU. A instalação pretende dar oportunidade a qualquer contemplador de enxergar através dos olhos de quem mora numa comunidade. A prática de novos olhares promove a ampliação de opiniões, reduz preconceitos, aceita a diversidade; “muros” podem mesmo ser desconstruídos, para que se promova o livre intercâmbio entre culturas.
Veja mais no blogNessa exposição, jovens de dois grupos sociais foram convidados a trabalhar juntos, porém sem nunca se encontrarem fisicamente. Os encontros se deram sempre através da arte produzida por eles. Todos têm entre 12 e 15 anos, alguns de uma comunidade do RJ na zona norte, outros, alunos de uma escola particular na área central do Rio. O objetivo foi instigar os jovens a pensarem e refletirem sobre suas diferenças e semelhanças. Para o trabalho, através de propostas corporais e recursos visuais, todos foram transformados em sombras e misturados, não havendo mais identificação típica para distingui-los.O produto artístico final reúne suas produções plásticas e fragmentos de depoimentos, e é apresentado com uma instalação audiovisual. A exposição contou com uma área interativa onde os visitantes podiam criar suas próprias mandalas, usando réplicas das sombras dos participantes em uma mesa de luz.
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